Que muito melhor seria se aprendessemos o alfabeto em modo de criança. A gente saberia que o A é o romance entre o distante H, que o S é o I retorcido, pois ficou apavorado com a gravidez do B, que antes, era o esbelto e cultivado P, e que por sua tamanha voluptuosidade e virilidade, causou amores no K, arreganhando-se, diga-se de passagem. E como não falar no G que por razões desconhecidas acidentou-se e perdeu sua parte mais vigorosa e ficou descoberto como o apático C. O M! Engraçada a história deste. Num dia quente pulou numa piscina fria, o choque térmico foi tão grande que o coitado até hoje está invertido, mas isso o fez mais famigerado. Saiu em capa de revista e atualmente dá uma de gringo, é dábliu, não erre.
Quem precisa fazer tarefa se aprender fazendo invenção é bem mais bom pra cabeça? Mas chegam os intruídos, cheios de Qs, e dizem que tá tudo errado. Até parece que eles nunca perceberam que as palavras gostam que se faça carinho nelas, que as deixem brincar. Palavras não respondem, mostram.